terça-feira, 16 de março de 2010
Primeiras leituras....
domingo, 7 de março de 2010
Pedrinho na escola....
Passado a adaptação na escola, após um mês, meu coração vem mais tranquilo escrever sobre esse período que me deixou muito ansiosa. Hoje penso que o acolhimento na escola nova não é apenas para a criança e sim para os pais também rs, e graças a deus, a equipe escolar me ajudou e muito tirando minhas dúvidas, respondendo as inúmeras ligações feitas durante o período para saber se o Pedro estava bem, se tinha dormido, lanchado....
Tem fotinho do primeiro dia de aula, olha o sorriso do Pedro!!!
Ele ficou feliz, entendeu que ia para a escola nova, e que ele tinha ajudado na escolha, mas os outros dias foram complicados, ele chorava para ir, quando chegava, uma pequena greve de fome se instalou por alguns dias, daí a lancheira voltava cheia e eu mais preocupada ainda, a perua escolar foi outro problema, pois ele chorava, dizia que tinha "barulho" (imagina a criançada feliz voltando para casa e o Pedro reclamando rsrs)...
Foram períodos difíceis, e não tem como cobrar um entendimento de um menino de dois anos, tem? Foi na base da paciência, de muita conversa, e de ajuda mútua entre escola e família, que o Pedro começou a mostra interesse pela escola, a contar as novidades, o que ele faz, o que aconteceu de diferente....
Tem fotinhos da festa do carnaval na escola, que aconteceu na sala dele, com a participação dos pais. Ele todo lindo de Batman, feliz pois descobriu o confete...
07 de março - domingão
07/03/2010
07/11/2007
Vou revelar um sonho que tive em janeiro de 2007, quando já estava grávida do Pedro (um mês de gestação) e não sabia.
Sonhei que estava entrando no prédio redondo (um prédio anexo que tem na escola onde trabalho), e descendo das escadas um menino, branquinho, cabelos pretos, olhos pretinhos como uma jabuticada e um sorriso lindo, que veio correndo em minha direção, me deu um abraço tão gostoso e um beijo, no qual jamais esquecerei. Senti naquele sonho um amor tão forte por aquela criança, mas tão intenso que não sabia explicar.
O seu rostinho me era tão familiar que até hoje não esqueço, e acordei com uma sensação muito boa, não sabia explicar...
Quando acordei, contei o sonho para o meu esposo, que riu de mim, achando um cúmulo eu sonhar com crianças estando de férias no trabalho.
Pensei, será que já estou sentindo falta do trabalho???
Hoje meus amigos, o dono daqueles olhinhos pretos, daquele sorriso é meu filho Pedro, que tenho certeza que deus estava me mostrando que em meu ventre estava guardadinho, a imagem daquele menino do sonho é a mesma do Pedrinho, hoje, com 2 anos e 5 meses.
Me emociono com essa história, e não sei como não fui capaz de desvendar aquele sonho...
Deus nos dá sinais a todo momento, pena que nem sempre temos a sensibilidade de senti-los.
segunda-feira, 1 de março de 2010
A Perfeição de Deus
No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais.. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum..
Num jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.
Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:
- Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição? Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não se pode lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?
Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou:
- Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança…
Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:
- Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam jogando beisebol. Pedro perguntou-me:
- Pai, você acha que eles me deixariam jogar?
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar. O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros de equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:
- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada.
Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar. Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e deitar fora à possibilidade de ganhar o jogo? Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão. Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater. Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.
O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro. Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador… O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo.. Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.
Então todo o mundo começou a gritar: Pedro corre para a primeira base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido… mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado. Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base. Todo o mundo gritou:
- Corre para a segunda, Pedro, corre para a segunda base.
Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal. Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversáriacolocou-o na direção de terceira base e todos gritaram:
- Corre para a terceira.
Ambas as equipes correram atrás dele gritando:
- Pedro, corre para a base principal.
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele.
- Naquele dia, disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!
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Amigos
Li e me emocionei com este texto que encontrei no blog da Aline, uma professora especial, com a qual trabalhei...
A conquista de um filho é tão importante para os pais, por mais pequena que possa parecer.